Sintegração
Nos textos fornecidos para leitura, dispomos de autores diversos, no entanto tratavam sobre o temas como a virtualização e o impacto do objeto, e não-objeto, em nossa realidade.
No tema da virtualização lidamos com a problemática do digital x virtual. Esta se dá devido ao digital nem sempre ser virtual, ainda que um possibilitador, pois não permite a extrapolação de sua função inicial, sendo muitas vezes reativo ao invés de interativo - como é visto no helmeset de Ivan Sutherland, que permitia ao usuário ser telespectador e não agente. Nele colocávamos o capacete e nos era mostrado uma "realidade virtual", a qual não podíamos interagir. Diferentemente temos a Máscara com Espelhos de Lygia Clark, que contava com uma proposta mais virtual e menos reativa, pois permitia uma maior interação entre o usuário e o objeto. Essa maior interação, por meio do jogo de espelhos, expandia as possibilidades do objeto e o conferia um leque de usos.
Sobre o objeto e o não-objeto entramos na discussão de sua dualidade: o objeto enquanto facilitador e dificultador. Atualmente, quando precisamos solucionar um problema, criamos objetos que nos auxiliem em sua solução, porém esse objeto se torna obstáculo não apenas para mim, mas para futuras gerações, pois me torno dependente dele e, ao mesmo tempo, sou limitado por ele. Esse problema deriva da tendência de criar objetos muito específicos e limitados, como se pegássemos o canivete suíço e criássemos uma ferramenta especifica com cada parte removida, ao invés de criar/usar o próprio canivete suíço.
Estas problemáticas nos levam a conclusão de que devemos criar objetos/projetos que extrapolem o uso que nós damos a ele, tornando-os objetos de possibilidades, virtuais, evitando criações "engessadas" e favorecendo as "articuladas"
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